A irreverência dos verdes

Em setembro de 1927 foi publicado o primeiro número de Verde, com o subtítulo “revista mensal de arte e cultura”. A periodicidade, tal como anunciada na portada do impresso, foi rigorosa até o quarto número, enquanto o quinto, relativo a janeiro de 1928, saiu apenas em junho, acompanhado de suplemento relativo aos meses de fevereiro a maio, nos quais a revista não circulou, e com uma novidade: a capa abandonou o verde em prol do vermelho, sem que se esclarecessem as razões da mudança. Em maio de 1929, novo número, que deveria marcar a retomada da publicação, agora em sua segunda fase, promessa que não se cumpriu.

O surgimento do periódico surpreendeu pelo fato de ser impresso em Cataguases, pequena cidade do interior do Estado de Minas Gerais, então com cerca de dezesseis mil habitantes, localizada a pouco mais de quatrocentos quilômetros da capital, Belo Horizonte, e, ainda, por ter à frente um grupo de escritores muito jovens. No exemplar de lançamento, o mais velho deles, poeta e único com livro já publicado, Henrique de Resende (28 anos), figurava como diretor, enquanto a redação estava a cargo de Antônio Martins Mendes (22) e do ainda estudante Rosário Fusco (17). A esses juntavam-se Ascânio Lopes e Cristóforo Fonte-Boa (21), Guilhermino César e Oswaldo Abritta (19), Francisco Inácio Peixoto e Camilo Soares (18), todos presentes no índice do volume inaugural.

O título, por sua vez, pode ser lido a partir de diferentes perspectivas. Verde remete para jovem, imaturo, em formação, características de imediato destacadas por simpatizantes e críticos, mas que também eram evocadas pelos responsáveis para enfatizar outros conteúdos semânticos associados ao termo: liberdade, novidade, alegria, transformação, força, disposição, modernidade. Declarar-se verde significava, portanto, subscrever um programa. Mas a cor também evocava a nacionalidade: a exuberância da natureza, tão marcante na conformação do país, expressa nas matas e inscrita no pavilhão nacional. Num contexto fortemente marcado pela busca da brasilidade, a acepção não pode ser menosprezada, ainda que seja necessário distanciar tal apreensão da corrente verde-amarela de Plínio Salgado.

Um aspecto que chama a atenção em Verde é a apresentação dos colaboradores no índice, que ocupava grande parte da capa. A ordem em que figuravam não guardava, exceção feita ao quinto e último número da primeira fase, relação com a sequência na qual os textos figuravam no interior da revista. Assim, o poema Sinal de apito, de Carlos Drummond de Andrade, encabeçou o sumário de setembro de 1927, a despeito não abrir a revista. De fato, exceção feita a Ascânio Lopes, os demais integrantes do grupo da revista, que se reunia no Café do Fonseca, só foram mencionados após as colaborações provenientes de Belo Horizonte (Drummond, Emílio Moura, Martins de Oliveira e Roberto Theodoro, pseudônimo de Aquiles Vivácqua) e de Juiz de Fora (Edmundo Lys e Teobaldo de Miranda Santos), o que pode ser interpretado enquanto estratégia para conferir legitimidade ao projeto que, afinal, não se circunscrevia à pequena Cataguases.

A apresentação, não assinada e bastante lacônica, depois de pontuar que a revista dirigia-se “a um público que não existe”, relacionava a juventude do grupo à pregação da nova arte e, em sintonia com a busca do nacional que marcou o movimento modernista a partir de 1924, afirmava a intenção de “abrasileirar o Brasil”. O tom combativo e o afã de compartilhar o tempo do modernismo evidenciaram-se no texto subsequente, de Henrique de Resende, que igualmente cumpria função editorial e no qual se lê: “Minas acompanha S. Paulo e o Rio em todas as suas modernas manifestações estilísticas”, tanto que, segundo o articulista, para além de Belo Horizonte e Juiz de Fora, representadas na edição inaugural, também em Cataguases o “espírito moderno içou a bandeira verde amarela do reacionismo, formando ao lado daqueles que se esforçam pelo triunfo da mais linda cruzada intelectual de nossa terra”1.

Entretanto, o Manifesto do Grupo Verde de Cataguases, impresso em folha verde, sem indicação de data, somente veio a público com o terceiro número, ou seja, em novembro de 1927. Assinado pelos nove integrantes do grupo e valendo-se de tom irreverente, o texto propalava independência (“Somos nós. Somos VERDES”), dispensava guias (“Não temos pais espirituais”), influências externas (“Todos nós fizemos questão de esquecer o francês”) e comprometia-se com o país (“cantar simplesmente a terra brasileira. Não gostam? Pouco importa”).

O ímpeto desafiador, tão adequado aos manifestos, precisa ser matizado. A correspondência do grupo com Alcântara Machado, Drummond e, sobretudo, Mário de Andrade revela o intenso diálogo travado a partir das missivas e atesta que os novíssimos não ficaram imunes aos conselhos, sugestões e orientações dos colegas mais velhos2.

Rosário Fusco, verdadeiro animador da revista, presente em todos os exemplares, fosse com textos e/ou desenhos, autor de grande parte do conteúdo não assinado de Verde, foi descrito por Mário de Andrade como “desabusado, inquieto, botando o pé na fogueira pra poder afirmar depois que o fogo queima de verdade”3. Ele não hesitou em remeter cartas para escritores nacionais e internacionais. A Alcântara Machado e Mário comunicou o surgimento da nova publicação em setembro de 1927, portanto quando o número de estreia já estava composto, e solicitou colaboração. Mário logo remeteu textos – a exemplo de excerto que comporia Macunaíma, publicado no ano seguinte, e do poema Homenagem aos homens que agem, escrito em parceria com Oswald e assinado Oswaldário dos Andrades, recheado de elogios aos “azes de Cataguazes”, publicado no quarto número da revista. Em sua crônica no Diário Nacional, afirmou sobre a nova revista: “A zona da Mata em Minas está presenciando um fenômeno espantoso. Cataguases acaba de lançar sobre o Brasil as folhas quadradas de Verde, uma revista limpa, ágil e bem impressa”4.

Mário, assim como Alcântara Machado, saiu a campo para arregimentar forças em torno do novo título: angariou diversos colaboradores, como atesta a correspondência trocada com Rosário Fusco: “Mando aqui um poema de Ascenso Ferreira, um baita dum poeta do Recife” e, em outra missiva, perguntou: “vocês não mandaram me falar se receberam o poema (...) inédito de Fingerit que mandei”5. E lamentava a “falta de atenção pelo pessoal da (...) Verde” por parte do amigo Manuel Bandeira, que não contribuiu com o periódico6. Alcântara, por sua vez, aconselhou Rosário Fusco em relação ao projeto gráfico da portada: “Eu se fosse você ainda o simplificaria mais um bocado. Enfeia-o muito desenhinho tipográfico. Na capa, além da margem verde bastaria um quadrado preto cercando o sumário”, sugestões que foram acatadas a partir do quarto número. Colaborou também com a distribuição e vendagem – “Mande imediatamente: 20 exemplares de cada um dos números já aparecidos (1, 2 e 3) à Casa Garraux. Do número 4 em diante passe a enviar 50 exemplares. É como estou lhe dizendo”7.

Para o entusiasmo de Mário de Andrade, Carlos Drummond e Alcântara Machado, que não mediram esforços para apoiar a revista, talvez também tenha pesado a inexistência de impresso periódico que atuasse como porta voz dos ideias modernistas. Terra Roxa e outras terras..., lançada em São Paulo, circulou entre janeiro e setembro de 1926, portanto antes do lançamento de Verde, enquanto o primeiro número da Revista de Antropofagia, também sediada em São Paulo, saiu em maio de 1928, momento em que a circulação do periódico de Cataguases estava interrompida, uma vez que o quarto número datou de dezembro de 1927. E cabe notar que, na cidade do Rio de Janeiro, em outubro de 1927, começou a circular Festa, que reivindicava uma tradição diversa da instituída pela Semana de Arte Moderna de 1922, realizada na capital paulista.

O sumário do segundo número testemunha, de forma eloquente, a força da sociabilidade modernista tendo em vista que se Verde continuou a acolher escritores de Cataguases e aqueles que responderam por A Revista (Belo Horizonte, 1925-1926), agora também abrigava Alcântara Machado, Mário de Andrade, Couto de Barros e Sérgio Milliet, citados na ordem em que figuraram no índice, ao que cabe acrescer, ainda, Ribeiro Couto e Yan de Almeida Prado. Nos exemplares subsequentes, outros nomes importantes remeteram textos para Cataguases, a exemplo de Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida, Paulo Prado, Prudente de Moraes, neto, Murilo Mendes, Peregrino Júnior, José Américo de Almeida, Ascenso Ferreira, Abgar Renault, João Alphonsus, Pedro Nava, Blaise Cendrars (francês), Marcos Fingerit (argentino), Ildelfonso Pereda Valdés e Nicolás Fusco Sansone (uruguaios).

Frente à efemeridade das revistas literárias, chegar ao quarto número, com rigorosa periodicidade, não era pouco. Em janeiro de 1928, Carlos Drummond confessou sua admiração em carta a Mário de Andrade: “Que que você me diz desse admirável grupinho de Cataguases, que está revolucionando as Minas Gerais com a sua revista? Eu fiquei bobo, seu compadre. Nunca pensei que eles dessem três números, quanto mais quatro”8. Ponderações que contavam com a concordância do destinatário – “Quanto ao admirável que você dá pro pessoalzinho de Cataguases, acho certíssimo o qualificativo. Deram um quinau mãe nos modernistas todos do Brasil e são de fato interessantes”, o que não o impediu, porém, de apontar limitações, tanto que, na mesma missiva, insistiu:

“(...) você devia de mandar alguma prosa pra Verde. E o Nava também. E o João Alphonsus também. E o Martins de Almeida (que é feito dele!) também. A prosa de Verde está intolerável de fraca. Positivamente muito ruim. Não só pela pobreza de técnica, o que é desculpável em mocicos como pela ausência de ideias novas (...). Eu positivamente não posso mandar mais do que mando.”9

As críticas não se restringiram ao âmbito privado, como evidenciam as observações de Mário de Andrade em crônica do Diário Nacional sobre o terceiro volume de Verde. Depois de classificá-lo de “positivamente brilhante” e “duma alegria e ingenuidade prodigiosa”, referiu-se ao “milagre” realizado pelos moços de Cataguases, “tão corajosos, tão impetuosos e tão felizes que acabam dinamizando o mundo”, mas também destacou que “a parte teorista, criticas, manifestos, ensaios é o fraco da revista. Muita falta de informação esclarecida, de seleção firme, muita afirmativa afobada”. Feita a ressalva, ponderou: “Mas carece lembrar que esses rapazes donos da Verde dançam ainda na sala dos dezoito anos. O maxixe já está bem requebrado porém às vezes sai fora do compasso. No fim, dá tudo certo, garanto”10.

Ataques, contudo, não faltaram. Tristão de Ataíde, então um dos críticos literários mais respeitados do país, menos de um mês depois da avaliação de Mário de Andrade, foi bem menos condescendente. Começou por referir-se de forma elogiosa aos responsáveis por A Revista para, em seguida, disparar:

“Minas agora voltou ao modernismo. E voltou numa revista de... Cataguases. A coisa pode ser um pouco cômica, mas contra a evidência não há resistência. O que o Rio e São Paulo não possuem, essa coisa elementar fundamental, sem o que não é possível nem falar de um movimento literário qualquer, uma revista, essa coisa corriqueira em toda a parte e para nós aqui tão metafísica – existe em Cataguases. Chama-se Verde mas nela se escreve. Já deitou manifesto também impresso em verde. E publicou três números onde há muita bagaceira, muito modernismo de encomenda, muito tá bom, mas algumas coisas realmente interessantes e novas, reunindo a colaboração dos melhores nomes atuais. O grupo (Rosário Fusco, Henrique de Resende, Martins de Oliveira etc.) como todos os agrupamentos proclama a independência em relação à Deus e todo o mundo, mas revela a influência sensível do senhor Mário de Andrade, que continua a ser a força mais tipicamente original e mais influente do movimento moderno.”11

O grupo reunido em torno de Festa, pelas mãos de Tasso da Silveira, igualmente fustigou os rapazes de Cataguases em tom bastante professoral:

“Em primeiro lugar, meninos, vocês precisam convencer-se de uma coisa: é que, se as velhas normas do verso caíram, a Lei do verso persiste. Se os ritmos antigos foram abandonados, foi para que surgissem novos ritmos. Não para facilitar a entrada de vocês. Muito pelo contrário. A arte desta hora seleciona. Seleciona sem piedade.”12

A provocação, que precisa ser remetida às disputas em torno das origens do modernismo, gerou a imediata solidariedades de Mário, como indica a correspondência trocada com Manuel Bandeira13 e a já citada crônica de dezembro de 1927. O texto de Festa motivou resposta de Cataguases, a cargo de Francisco Peixoto, publicada no suplemento que acompanhou o quinto número, na qual Tasso foi jocosamente tratado de mestre.

A ousadia dos verdes também se manifestou na criação do selo Editora Verde, pelo qual saíram, em 1928, Poemas cronológicos, de Henrique de Resende, Ascânio Lopes e Rosário Fusco; Meia-Pataca, de Guilhermino César e Francisco Inácio Peixoto e, no ano seguinte, Treze poemas, de Martins Mendes, e Fruta de conde, de Rosário Fusco.

Tal como é praxe nas revistas literárias, dificuldades financeiras, aliadas à dispersão do grupo, ajudam a compreender o fim da revista, que não sobreviveu ao exemplar de 1929, dedicado ao poeta Ascânio Lopes, recém-falecido.

Mário de Andrade, de forma arguta, contrapôs as duas revistas modernistas mineiras em crônica de julho de 1932, na qual ressaltou o tom combativo e irreverente de Verde que, à sua maneira, evocava Klaxon (SP, 1922-1923):

“Os dois grupos mineiros, o de Belo Horizonte e o de Cataguases, se distinguiram enormemente como psicologia coletiva. O de Cataguases certamente não pode apresentar figuras de valor pessoal tão notável como Carlos Drummond de Andrade na poesia e João Alphonsus na prosa. Porém teve uma realidade muito mais brilhante e, principalmente, uma ação muito mais interestaduana e fecunda. No fundo, os artistas de Belo Horizonte eram muito mais... capitalistas do que poderiam supor... E de fato o grupo se dissolveu no individualismo, e teve apenas a função burguesa de nos apresentar pelo menos dois escritores de grande valor. O grupo de Cataguases não produziu quem se compare com esses, mas com a revista Verde conseguiu um tempo centralizar e arregimentar o movimento moderno do Brasil, coisa que A Revista de Belo Horizonte não conseguira. Esta selecionava valores. A Verde denunciava as investidas da ideia modernista no país. A Verde chamava às armas, ao passo que A Revista nomeava generais.”14

Tania Regina de Luca


  1. Henrique de Resende, “A cidade e alguns poetas”, Verde, ano 1, n.º 1, Set. 1927, pp. 10-11.↩︎

  2. A análise sistemática da correspondência dos integrantes de Verde foi reunida e estudada por MENEZES, Ana Lúcia Guimarães Richa Lourega de Menezes, Amizade “carteadeira”: o diálogo epistolar de Mário de Andrade com o Grupo Verde de Cataguases, tese de doutorado em Letras, São Paulo, FFLCH/USP, 2013. Infelizmente, não se reproduz o conjunto das cartas analisadas. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-10122013-122154/. Acesso em março de 2021.↩︎

  3. Mário de Andrade, “Livros”, Diário Nacional, ano 1, n.º 236, 15/4/1928, p. 11. Transcrito em Verde, ano 1, n.º 5, jan. (jun.) 1928, p. 11 (suplemento). Disponível em: http://bndigital.bn.br/acervo-digital/diario-nacional/213829. Acesso em março de 2021.↩︎

  4. Mário de Andrade, “Livros e livrinhos”, Diário Nacional, ano 1, n.º 89, 25/10/1927, p. 2. Disponível em: http://bndigital.bn.br/acervo-digital/diario-nacional/213829. Acesso em março de 2021.↩︎

  5. Apud Plínio Doyle, História de revistas e jornais literários, vol. 1, Rio de Janeiro, Ministério da Educação e Cultura, Fundação Casa de Rui Barbosa, 1976, p. 122 (carta sem data) e p. 132 (carta datada de 21/9/1928), respectivamente.↩︎

  6. Marcos Antonio de Moraes, Correspondência de Mário de Andrade & Manuel Bandeira, São Paulo, Edusp, Instituto de Estudo Brasileiros, 2001, 2.ª ed., pp. 377-378, carta de 30/1/1928. Bandeira defendeu-se em carta de 4/2/1928, p. 380.↩︎

  7. Apud Plínio Doyle, op. cit., pp. 122 e 123, respectivamente.↩︎

  8. Lélia Coelho Frota (org), Carlos & Mário, Correspondência completa, Rio de Janeiro, Bem-Te-Vi, 2002, p. 306. Carta datada de 2/1/1928.↩︎

  9. Idem, p. 310. Carta datada de 21/1/1928.↩︎

  10. Mário de Andrade, “Livros”, Diário Nacional, ano 1, n.º 136, 18/12/1927, p. 11. Disponível em: http://bndigital.bn.br/acervo-digital/diario-nacional/213829. Acesso em março de 2021. Na mesma oportunidade, expôs suas divergências interpretativas em relação à revista Festa, o que não deixou de se constituir numa defesa, ainda que não nominada, do grupo de Cataguases.↩︎

  11. Tristão de Ataíde [Alceu Amoroso Lima], “Os novos de 1927”, O Jornal, ano 10, n.º 2786, 1/1/1928, p. 6. Disponível em: http://memoria.bn.br/docreader/docmulti.aspx?bib=110523. Acesso em março de 2021. A questão da influência de Mário continuaria a render, como se observa nas observações de Mário dirigidas a Henrique de Resende. Consultar: Telê Porto Ancona Lopes (org.), Mário de Andrade. Táxi e Crônicas do Diário Nacional, São Paulo, Duas Cidades, Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia, 1976, pp. 81-82. O referido texto de Mário foi transcrito em Verde, 2.ª fase, ano 1, n.º 1, maio 1929, p. 21.↩︎

  12. Tasso da Silveira, “A enxurrada”, Festa, ano 1, n.º 4, jan. 1928, p. 5.↩︎

  13. Marcos Antonio de Moraes (org.), op. cit., pp. 377-378, carta datada de 30/1/1928.↩︎

  14. Telê Porto Ancona Lopes, op. cit., p. 550. O texto, intitulado “Cataguases”, foi originalmente publicado em Diário Nacional, ano 5, n.º 150, 10/7/1932, p. 3. Disponível em: http://bndigital.bn.br/acervo-digital/diario-nacional/213829. Acesso em março de 2021.↩︎